sexta-feira, 7 de maio de 2010

RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ASSERTIVIDADE

Muitos de nós já passamos por situações em que temos que negar um pedido, expor nossa opinião, receber um elogio, fazer uma crítica, e o mais difícil de tudo, receber uma crítica!

Em convívio social, desenvolvemos inúmeras relações interpessoais em que nossas habilidades sociais são postas a prova. Dada a característica dinâmica destas relações, é difícil contarmos com regras de bom relacionamento interpessoal que não estejam sujeitas à mudança.

Mesmo sem contar com regras, podemos nos comportar apropriadamente, no momento correto, de acordo com a situação, garantindo nossos direitos interpessoais e os do interlocutor. Isto quer dizer que ao invés de comportarmo-nos passivamente ao emprestar algo que não queríamos, ou comportarmo-nos agressivamente gritando com quem faz o pedido, podemos nos comportar dizendo: Eu não quero emprestar, por tais motivos. Sem grito, com tom de voz tranqüilo, porém firme, sem aperto no peito, ou tremer as pernas. Garantindo seu direito de dizer não, do mesmo modo que seu interlocutor garantiu o dele de fazer um pedido.

O comportamento assertivo é mais adequado e reforçador que outros estilos de comportamento (agressivo ou passivo), pois permite a expressão de sentimentos e, freqüentemente, atinge os objetivos de quem se comporta, afetando positivamente os demais e gerando uma sensação de conforto e relaxamento, consigo e com outros.

Lendo esta descrição, pode parecer impossível comportar-se assertivamente em todas as situações interpessoais do dia a dia. A boa notícia é que este tipo de comportamento pode ser aprendido e pode tornar-se mais freqüente em programas de treinamento de habilidades sociais (THS), desenvolvidos por psicólogos para promoverem a assertividade, competência social, empatia, entre outros comportamentos que melhoram a qualidade de vida.

Mariana Garcia

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